sexta-feira, 11 de outubro de 2013

REBOCADOR PORTUGUÊS “PALENÇA (R-11) ”

O PALENÇA navegando ao largo de Sesimbra em 08/2013, a fim de prestar assistência a um navio tanque

 O PALENÇA na doca nº 1 do porto de Leixões em 2002

 O PALENÇA manobrando para acostar ao cais da Liscount em 1986

 O PALENÇA em construção na Lisnave, Margueira, em 1982

 O PALENÇA sofrendo fabricos na doca seca 22 dos estaleiros da Mitrena em 2013

 O PALENÇA prestando assistência a um navio-tanque à saída da doca nº 13  da Marqueira em 1979

O malogrado CHARNECA na doca nº 1 do porto de Leixões em 1985 / F. Cabral, Porto /   

Rebocador Português PALENÇA (R11), imo 821278/ cff 34,9m/ cpp 31,00m/ boca 9,40m/ Pontal 5,00m/ calado máximo 5,10m/ / 320,75tb/ 58,30tl/ 1xdiesel 8 cilindros, 3.300 bhp (Kw 2.429), 170 rpm/ 13 nós/ tracção 45 tons; 04/1982 posto a flutuar pelo Estaleiro Navalis de Lisboa, Lisnave, Margueira, estuário do Tejo, para a sua subsidiária LISNAVE- Industrias Navais SA., Lisboa, para utilização nas docagens; 16/02/1986 o PALENÇA e o seu gémeo CHARNECA, que tinham saído do porto Lisboa de véspera, a fim de prestarem auxilio ao navio-motor Alemão Oriental MANSFELD, 152m/8.609tb, que encontrava em dificuldades ao largo da Figueira da Foz. Chegados à fala com o MANSFELD não conseguiram resolver a situação devido ao forte temporal que se fazia sentir, pelo que em face disso, resolveram rumar ao porto de Leixões, a fim de se abrigarem do temporal desfeito com vaga de cerca 8 metros. O CHARNECA apesar da grande maresia, fez-se ao porto, já ao fim do dia, e foi apanhado por duas voltas de mar de 8 metros e a segunda de 10 metros, as quais entraram pela casa do leme, originando avarias graves, particularmente na fonte de energia, pelo que lhe paralisou a máquina e ficando sem governo, mesmo muito próximo da entrada do porto, e indo à deriva foi embater no quebra-mar, a norte, afundando-se, depois de a tripulação tentar o salvamento numa balsa, perdendo a vida 8 homens e salvando-se um que foi arrojado à praia de Matosinhos.
O MANSFELD, após o resgate da sua tripulação por um navio de nacionalidade Alemã Ocidental, foi à deriva encalhar na localidade da Leirosa, a sul da Figueira da Foz; 1998 PALENÇA, Rebocalis – Rebocadores e Assistência Marítima, Lda., Lisboa/Setúbal; 2000, a Lisnave encerrou o estaleiro da Margueira e passou a funcionar no estaleiro da Mitrena, estuário do Sado, Setúbal, assim o PALENÇA foi transferido para o porto Sadino, para prestar assistência às docagens naquele estaleiro; 10/10/2013 continua a operar no estuário do Sado.
Note-se que ambos os rebocadores já prestaram serviço no porto de Leixões, nomeadamente na acostagem de petroleiros ao posto A do Terminal de Petroleiros.
Fontes: Miramar Ship Index, Net e Nuno Bartolomeu, Almada.
Imagens: autor desconhecido – amavelmente transmitidas por Nuno Bartolomeu, Almada.
Rui Amaro
                                                                                     
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