quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PORTUGUESE ILL-FATED TUGBOAT "CHARNECA"

O rebocador CHARNECA atracado à Doca 1 - Cais Sul em 1985 / (c) F. Cabral, Porto /.

The Portuguese tugboat CHARNECA; 34,9m/ 320gt; 1982 completed by Lisnave Shipyard, Lisbon, for its own service.
CHARNECA outbound from Lisbon together with her sister PALENÇA, in order to give assistance to the East German m/v MANSFELD, 152m/8.609gt, which caught fire in a gale, but after several efforts they have no success due heavy seas and both tugboats decided to make Leixões harbour for shelter, where she arrived in the roads with many technical problems in the middle of a large and violent sea storm. While CHARNECA was much closed with the Leixões entrance she received the impact of heavy waves which dismantled partly her bridge and consequently electricity power ended over making steer/engine failed and crew went to the life-raft. Meanwhile she was adrift and hit against the harbour breakwater by the strength of the waves, where her hull was holed and sank on 16/02/1986 evening. From eight men on board only one was saved in the Matosinhos beach. MANSFELD was abandoned and went ashore at Leirosa Beach, south of Figueira da Foz, however the crew was rescued by a West German vessel.
(Posted in the SHIPS NOSTALGIA)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MAIS UM REBOCADOR MISTÉRIO NO PORTO DE LISBOA

Será que alguém poderá dar um nome ao rebocador que se mostra em primeiro plano envolvido em material flutuante da AGPL no porto de Lisboa no ano de 1929. O paquete que se distingue como fundo é um dos da série RMS ALMANZORA, da Mala Real Inglesa, que naquela época escalavam o estuário do Tejo.
De acordo com o dono da foto, um membro da página SHIPS NOSTALGIA, o nome parece terminar em …EILHA, no entanto não se consegue distinguir o nome à proa se é o que está por baixo da faixa pintada de branco, ou se é o que parece mais destacado um pouco mais atrás, que também se confunde com uma estrutura do próprio rebocador, e parece terminar em ...HAFRE, e como tal  ler-se-á MILHAFRE, de cujo nome existiram dois, dos quais abaixo se junta detalhes fornecidos amavelmente pelo colega Reinaldo Delgado do BLOGUE NAVIOS E NAVEGADORES, um dos bons "experts" nestas pesquisas.

Milhafre 1 – (O que está em causa) – construído em Inglaterra 1912 Milhafre 2 – (O que não está em causa) - construído em Hamburgo em
1914 - Pertenceu à Parceria Geral de Pescarias e esteve matriculado em Ponta Delgada.
Vamos ao 1
1º Registo disponível já desde Janeiro de 1914 – Armador: António M.
Silva, Lisboa
2º Registo disponível já desde Janeiro de 1924 – Armador: Empresa de Rebocadores do Tejo, Lda., Lisboa Outros detalhes:
Nº Oficial: 422-E – Iic.: H.M.I.F. – Registo: Lisboa Tab 83,99 t Tal 6,23 t Pp 23,05 mt Boca 5,20 mt Pontal 2,40 mt
5 tripulantes.
Desaparece dos registos em 1934 (não está no Miramar/Lloyds ton inferior a 100t) No ano de 1934 não consta como navio naufragado, mas... (sem confirmação) Imagino que possa ter sido comprado por João António Júdice Fialho, neste mesmo ano passando desde então a ficar com as seguintes características:
Nome "Galgo"
Nº Oficial: 616 - Iic.: C.S.C.B. – Registo: Portimão
Construtor: Ross & Duncan, Glasgow, 1911 (?) Tab 75,26 t Tal 20,86 t Pp 25,65 mt Boca 5,18 mt Pontal 2,60 mt Maq João Peres, Lisboa (1911) 1:Cp 2:Ci 235 Ihp.

Imensamente grato por qualquer informação
Rui Amaro